sábado, 17 de dezembro de 2011

"S" DE SORAYA CASTELO BRANCO

SORAYA CASTELLO BRANCO
Considerada uma das mais poucas belas cantoras da noite de Teresina, uma revelação, que aos poucos vai mostrando os timbres da doce voz da parnaibana Soraya Castelo Branco no cenário da musica piauiense. Amadrinhada por sua tia compositora Fátima Castelo Branco, também cantora. Soraya talvez esteja perdendo seu tempo na cidade se tiver em seus planos investir de fato na carreira de cantora; o que não acontece com tantas outras que se acomodam e se cansam de gritar e não ser ouvida a exemplo de Laurenice França, Rosinha Amorim, Conceição Farias, Gabi, etc. Sim, pois tem grande potencial, sua voz é aceitável nos bares, nas festas de casamento, missas, etc.
      É uma bela mulher, canta bem porém sofre da desgraça de muitos cantores e cantoras de Teresina, a incapacidade de contagiar o público; falta presença de cena. Nesse ponto de nada serve a beleza física. Nada como um bom curso de teatro pra destravá-la se assim quiser.
     Em seu CD intitulado “SOL”, Soraya aposta nas composições da terra, abrindo com a melhor faixa do disco POETA POR ACASO de autoria da titia e muito fuçada por outras vozes na noite. Apesar da radio e as “Dandinhas” da noite compartilhá-la, a música ainda não esta na boca do povo, mais um motivo pra loira pegar uma ponte aérea e batalhar por outros quintais. A grande escapada do seu disco também é a não opção pela exaltação do Rio Parnaíba, Poty, cabeças de cuias e pedras de sal, já tão estafada pelos companheiros. Nomes de talento apoiam seu disco dentre eles Vavá Ribeiro, Machado Jr, Roraima e grande elenco (rssssss). Ponto negativo para o disco para a chata faixa “beijos e cacos” por enquanto vamos deixar só pro Téofilo mesmo. Mas a loira tá aí, vamos ouvir e aplaudi-la. Ela merece.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

"A" DE ADALMIR MIRANDA

Ator e Diretor, não, este aqui é hoje o multifacetado artista carregando o peso da cruz de madeira de lei, arrastando correntes e trajando túnica bordada, tudo feita por ele. A cruz, a corrente, e a túnica bordada. Homem de aparência simples e humilde, sem esbanjar preocupação com a estética de roupagem no dia a dia com suas bermudas e seu chinelinho rasteiro e alguma camisa promocional de algum evento, atrás deste cabôco simples esconde-se um monstro sagrado e de várias cabeças do teatro piauiense. Sim, hoje Adalmir Miranda parece não confiar tanto no taco dos técnicos companheiros na hora de produzir suas montagens; ele é autor, diretor, ator, figurinista, cenógrafo, sonoplasta, iluminador, contra-regra e tudo que estiver ao alcance. Assim se gasta menos dinheiro no final das contas. Sim gastar menos dinheiro pra pagar tanta gente se acontecesse do contrário. Estratégia que ainda não o deixou rico. Adalmir Miranda é um guerreiro incansável das artes cênicas do Piauí, perfeccionista e de muito talento. Começou aventurar-se no teatro fundando o extinto Grupo TEU (TEATRO EXPERIMENTAL UNIVERSITÁRIO) ainda em meados da década de oitenta mobilizando estudantes nos corredores da UFPI a participar desta empreitada. Deu certo, e mais tarde exonerou-se do grupo já formado com pompa intelectualizada e; Adalmir hoje vive a montar vários espetáculos em vários grupos. Dentre os vários grupos citamos aqui: CORPOS DE TEATRO e GRUPO OFICINÃO.  Seus momentos de glória em sua carreira apesar da coleção de participação em festivais é seu monólogo que parece nunca morrer, vez por outras dando seu ar da graça nos palcos do teatro, ALVARO DE CAMPOS EM PESSOA trabalho feliz; e o atual AUTO DA FOLIA DE REIS, talvez sua produção mais rica de tantas qualidades cênicas e plásticas, neste ultimo o dito cujo esnoba as qualidades de artista que tem. É natural que dentre os bons trabalhos que já realizou muita coisa ruim também se fez em sua trajetória, mas nada que o tire o brilho dessa estrela da terra. Já fez cursos de dança, foi coleguinha de Cid Ribeiro, coreografias sete e oito dos anos oitenta, já dirigiu Luzia Amélia (será se isso ainda aconteceria hoje?); tem paixão pelo cinema, participando recentemente da produção do filme que até agora ninguém viu por essas bandas do cantor Frank Aguiar e do interessante e recém lançado Flor de Abril de Cícero Filho. E assim a abelhinha vai construindo a colméia.

BEM VINDOS!

Bem vindos! Eu sou a mais nova Professora de vocês: PROFESSORA AMELIA RIBEIRO. Antes de tudo eu gostaria de esclarecer que foge de minhas intenções ensinar aqui noções básicas de teatro e  dança;  muito menos de música e artes visuais, mas sim, um apanhado enciclopédico de todos os artistas em produção de nossa Teresina, tão rica cidade de estrelas. Não pense vocês que tenho aqui a intenção de denegrir a imagem de nossos companheiros nem muito menos detonar o trabalho de cada um como faz a fantasminha e covarde, a aprendiz SANTANA. Nós apenas conheceremos o lado bem e o lado mal explícito da personalidade de cada um destas ESTRELAS. Sabemos que o mundo de cada artista é sempre povoado por metáforas, luzes, estalos de idéias, tormentos, inconstâncias e muitas polêmicas Que alimenta a alma de muita gente. Sim, estrelas, Teresina está reluzente de tantas estrelas. Algumas sem brilho, outras opacas, outras esquecidas, outras apenas um foquite queimado, outras uma vela (que não deixa de ser rico), outras tão altas que nem se ver mais o brilho. Se se sentirem  incomodados, por gentileza podem se retirar da classe. Isso não mudará em nada o perfil de cada um aqui mostrado.  Dedico todas as minhas aulas aos que não conhecem as criaturas que fazem arte na capital TERESINA. Afinal, este é o objetivo de nossas aulas, conhecer os artistas piauienses.